Fundamental é mesmo o amor...

Pra tudo o que fazemos na vida é preciso uma pitada de amor, às vezes, um punhado. Vida pessoal, vida profissional, vida acadêmica, vida amorosa, vida familiar, etc, etc, etc. Como diz Tom Jobim em Wave, "fundamental é mesmo o amor..." E o resto fica por conta das prioridades de cada um.

segunda-feira, maio 12, 2008

Numa gravura de Escher... Ou seria "confusite" mesmo?


Como a vida muda... Como as coisas mudam... Tudo meio confuso. Tudo milimetricamente calculado. Como numa gravura de M. C. Escher. Bingo! Nada define melhor o momento. E, de uma forma ou de outra, essa "confusite" calculada tá me dando um certo ânimo, confesso. Seria este o começo da loucura? No lo creo...

Um dos muitos tipos de música de que sempre gostei: Bossa Nova. Não aguento mais ouvir.
Um dos muitos tipos de revista que sempre li: Caras. Não aguento mais ler.
Um dos muitos tipos de novela que sempre vi: Ciranda de Pedra. Não aguento mais ver.
Um dos muitos tipos de programas que sempre curti: Almoço de domingo. Não aguento mais ir.
Um dos muitos tipos de sites que sempre naveguei: Orkut. Não aguento mais navegar.

Será que não amo mais as coisas que sempre amei??? Silêncio profundo...

Talvez sim e talvez não. "But who knows where or when?" eu já amei essas coisas de sempre, como diria o meu saudoso Frank. Sim, estou falando de Frank Sinatra. Quer saber: complexo! Mais uma vez utilizando uma música do Frank pra "ilustrar"... "Bewitched, bothered, and bewildered am I", ou seja, enfeitiçada, incomodada e perplexa estou com as mesmas coisas e por outras coisas. Confuso? Confusite, não disse. Confusite, com esse sufixo ite, quer dizer inflamação nas coisas confusas, ou, confuso pacas, como queira.

Isso me lembrou o paca, pouco ou picas da Fernanda Young. E olha outra coisas que entrou ha pouco na minha vida: a irritadiça Fernanda Young. E ela nem é tão irritante quanto eu imaginava... Adorei. Pensei, confesso, que ela fosse o Diogo Mainardi de saias e tatoo. Graças a Deus não é. E agora, como diria Elis (a mãe da Maria Rita, sim senhor): "As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam, porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões...". Profundo, né!? hehehe

Até uma massa feita por mim mesma tem me irritado um pouco... Continua ma-ra-vi-lho-sa, mas... Sei lá. Bingo! Tô precisando de coisas novas. Isso isso isso! Como eu nunca tinha pensado nisso antes? Coisas novas e coisas velhas que não fazia com tanta freqüência. É-gu-a! Eureka!

Comentário rápido: Pra quem pensa que fico séculos sem escrever gerando o que escrever bonitinho aqui pra todo mundo ler, se engana. O processo aqui é ficar grávida e parir de uma só vez, quando abro o blog. Afinal, amor é sentimento e não joguinho. E só escrevo sobre o que amo. Ou não, como diria Caê (sim o Veloso).

Comentário um pouco mais demorado: Essas mil citações de pessoas que já disseram o que quero dizer fazem parte de um momento de vida chamado "Minha dissertação de mestrado". hahahahahahaha Ainda tem mais essa, quase (quase, viu!?) tudo o que eu escrevo tem que ser baseado em alguma coisa já pensada, já dita, já pesquisada... Um saquinho! Que meu orientador não leia o texto... Mas e eu, não penso? Não digo? Não pesquiso? Se bem que o prrrrrrrof nem é chato com essas coisas, mas é pesquisador-doutor, sabe como é... Cita pacas.

E entre o paca, pouco ou picas, tenho estado paca pacas...

PS -> Essa gravura, do craque M. C. Escher, é um auto-retrato dele. Poderia ter colocado uma mais confusa, já que essa, de confusa não tem nada, mas postei como imagem dessa minha postagem por representar muito bem o que tenho querido fazer esse tempos: Me mostrar. Mas mostrar do jeitinho que eu quero que os outros me vejam. Auto-retratos não são como somos, são como nos vemos. De repente, até me vejo mesmo como sou, mas vai saber... Muito confuso tudo isso... hehe